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Campanha Fevereiro Laranja: combate à leucemia


A campanha Fevereiro Laranja foi sancionada em 2019 pelo Estado de São Paulo, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento da leucemia. Além disso, busca incentivar as pessoas a serem doadoras de medula óssea.


Leucemia é uma neoplasia maligna que ocorre devido a uma mutação genética, fazendo com que os glóbulos brancos percam a função de defesa e passem a se reproduzir de forma desordenada.


Tipos de leucemia


Existem quatro subtipos da doença, classificados conforme o tipo de linhagem de glóbulo branco afetado. São eles:


· Leucemia mieloide aguda (LMA): é mais comum em pessoas acima dos 50 anos. Tem tempo de evolução curto, de poucas semanas. Nesse caso, a medula óssea é invadida por uma célula imatura e deixa de produzir células saudáveis, causando quadros de anemia, infecção e sangramento. O tratamento consiste em quimioterapia e, em casos de mau prognóstico, transplante de medula óssea;


· Leucemia mieloide crônica (LMC): a maioria dos casos surge em pessoas na casa dos 50 anos. Se diferencia dos outros tipos pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph+), anormalidade genética nos glóbulos brancos que resulta na fusão de dois cromossomos (9 e 22). O tempo de evolução é longo e, em muitos casos, é assintomática;


· Leucemia linfoide aguda (LLA): afeta as células linfoides e evolui de forma rápida. Esse tipo é comum na infância e apresenta cerca de 80% de chance de cura. O paciente pode apresentar sintomas como palidez, cansaço, sonolência, hematomas, sangramentos prolongados, dores de cabeça e óssea;


· Leucemia linfoide crônica (LLC): também afeta as células linfoides, mas tem desenvolvimento lento. É mais comum em idosos e estudos mostram que é uma doença adquirida ao longo da vida. Muitas vezes, esse tipo de leucemia não apresenta sintomas e pode ser diagnosticado através de exames de rotina.


Como ser um doador de medula óssea?

Para isso, é necessário realizar um cadastro no órgão que busca doadores no Brasil e nos registros estrangeiros, chamado Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em bom estado de saúde geral, não ter doenças infecciosas ou incapacitantes, não possuir diagnóstico de câncer, doenças hematológicas ou do sistema imunológico.

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